#livro primeira guerra mundial
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amor-barato · 5 months ago
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Ah, esse sangue jovem, com suas mochilas e baionetas, capas e botas enlameadas! Sonhando de modo humanístico-estético, poderíamos imaginá-lo num quadro diferente. Poderíamos ter a seguinte visão: os jovens montando e banhando cavalos numa enseada do mar, caminhando pela praia em companhia da amada, achegando os lábios à orelha da noiva meiga, ou ensinando uns aos outros, amigos felizes, o tiro com arco. Em lugar disso, esse sangue jovem jaz com o nariz no barro bombardeado. Que façam isso com alegria, ainda que transidos de medo e cheios de saudades da mãe, é assunto à parte, que causa orgulho e envergonha, mas que jamais poderia ser razão para colocá-los nessa posição .
Eis ao nosso conhecido, eis ao nosso Hans Castorp! Já bem de longe o reconhecemos pela barbicha que deixou crescer, enquanto comia à mesa dos “russos ordinários”. Arde e está ensopado como os demais. Corre com os pés pesados pelo barro, segura o fuzil com o punho pendente. Vejam só: ele pisa a mão de um camarada desagregado — pisa essa mão com a bota ferrada e afunda-a no solo lamacento, salpicado de galhos lascados. E todavia é ele. Mas como pode ser? Está cantando! Ele canta, canta sem razão, de olhar vazio, por uma excitação vazia de pensamentos, e como quem aproveita a respiração ofegante para cantar de si para si, a meia voz:
“Talhei em sua casca
Mil coisas que senti…”
E caí. Não, ele se atirou no chão, porque um cão dos infernos chega uivando , um enorme obus, um pão de açúcar asqueroso saído do abismo. Está deitado, comprimindo o rosto no barro frio, pernas escancaradas e pés torcidos, colados ao chão. O produto de uma ciência asselvajada, munida do que há de pior, abate-se como o diabo em pessoa e trinta passos dele, penetra obliquamente no solo, explode lá embaixo com espantosa violência e joga à altura de uma casa um jorro de terra, fogo, ferro, chumbo e matéria humana despedaçada. Pois ali havia dois — dois amigos, que se haviam atirado um ao lado do outro, no momento de perigo: agora estão mesclados, sumidos.
Oh, que vergonha de nossa segurança nas sombras! Já é hora! Não vamos narrar mais!
Thomas Mann (A Montanha Mágica)
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booklovershouse · 2 months ago
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Oi oi, booklovers!
Um post "Noite Estrelada vibes" pq eu amo esse quadro e não tive nenhuma ideia melhor 🫠
Mas, para ser sincera, a primeira coisa que essa booktag me lembrou foi a abertura clássica de ICarly, quando o Freddie começa com "em 5, 4, 3, 2 e..." pam pam pampamparam I know, you see 💃🏻 kahskahajhsk minha infância todinha! 🥹❤️✨
Ok, vou deixar de enrolar e ir pra booktag kkkkkkk
🌙| 5 livros que amo
• A Menina que Roubava Livros (+14)
Vcs já devem estar achando que o Markus Zusak me paga pra fazer propaganda, mas A Menina que Roubava Livros é realmente um livro único, até agora não vi nenhum igual. Traz a Segunda Guerra Mundial com uma perspectiva diferente da maioria dos livros, que tem foco nos judeus - e com razão - enquanto esse daqui se passa num bairro pobre da Alemanha. Fora isso, qual leitor não gosta de um livro sobre livros?
• Minha Vida Fora de Série 1 (+12)
Eu sou muuuuuito apegada a MVFS1. Foi o primeiro romance teen q li e tbm é o lar do meu maior crush literário (eu CASARIA com ele sem pensar duas vezes). Além disso, é nacional e tem uma prota apaixonada por séries. Vcs podem encontrar a resenha aqui :)
• O Cão dos Baskerville (+10)
Ora, ora, se não é o caro Sherlock Holmes? Kkkkkkk
O Cão dos Baskerville é minha história preferida, talvez pelo cenário diferente e uma participação maior do Watson na investigação, porém amo a saga inteira.
• Pollyanna Moça (+12)
Meu romance de época preferido e um dos meus livrinhos de conforto. Essa é a sequência de Pollyanna, que mostra a juventude da nossa querida garotinha loira otimista. O começo é meio chatinho, mas as migalhas de romance são uma graça.
• Sem Coração (+14)
O País das Maravilhas é um universo bem conhecido, mas já imaginou como foi que a Rainha de Copas chegou ao poder? Como ela era antes? Por que ficou desse jeito? Aqui, você tem as respostas - e, pra quem assistiu Descendentes 4, eles tiveram uma ideia bem parecida pra personagem.
Mas já aviso: quem termina sem coração é você, pq ele se parte em 1000 pedaços depois da leitura 🫠
💙| 4 livros que quero ler
• Assassinatos e Cookies de Chocolate (+??)
Eu estou super animada pra ler, pq assisti todos os filmes da Hannah Swensen e só depois de séculos descobri que existem os ✨livros✨
Porém, a edição era super antiga (o nome é O Mistério do Chocolate) e só se vendiam usados na Amazon, então desanimei. Até que, num belo dia no Insta, eu vi uma resenha desse livro e fiquei tipo "não creio q fizeram uma edição nova aaaaaa 🥹"
Em resumo, Hannah é uma confeiteira que, de vez em quando, dá uma de detetive. Parece ter uma pegada bem "cozy mistery", exatamente do jeitinho que eu gosto. Deveriam aproveitar e traduzir os livros da Aurora Teagarden também!!!
• Caída por Você (+14)
Comédia romântica dos anos 2000 é um dos meus gêneros preferidos, então eu espero amar esse livro, pq disseram q parece com "De Repente 30" - fora q tbm li a amostra e gostei bastante. E, é claro, tem enemies to lovers 🥹❤️✨
O plano de Charlotte Wu é organizar a festa de formatura perfeita e as coisas estavam correndo como o planejado, até que ela cai de uma escada e aterrissa em J. T. Renner, seu arqui-inimigo. Entretanto, quando acorda, Charlotte se vê numa cama desconhecida com seu noivo que, pasmem, é Renner. Agora os dois estão presos nos 30 anos e precisam fazer de tudo para descobrir como voltar ao normal.
• Cidades Pequenas não Guardam Segredos (+12?)
Tbm é um livro que eu já "conheço", então estou muuuuuito ansiosa pra ler! Essa é a nova versão de Cecília Vargas (que eu só consegui ler o primeiro volume, para minha infelicidade), ent conheço boa parte dos personagens e um pedaço do enredo :)
Enquanto os amigos de Cecília estudavam para o vestibular, ela fez um curso de investigação profissional para, enfim, realizar seu sonho de se tornar detetive particular. Mesmo com medo de não ser levada a sério por sua pouca idade, Cecília põe um anúncio e é chamada para seu primeiro caso: um incêndio suspeito em Itaipaema, onde crimes nunca acontecem...será mesmo?
• Se não Fosse por Você (+14)
Mais um nacional, pra equilibrar. Esse livro tá na minha lista há séculos, mas tá sempre caro kkkkkkk Não julgo já que é nacional e nem tem editora, mas cara, quase 50 reais em um livro de 300 e poucas páginas que consigo terminar em uns 2/3 dias 🤡 Eu sou leitora, mas tbm sou ✨pobre✨
Melissa está dando duro pra realizar seu sonho de ser delegada. Como qualquer concurseiro, ela está sempre estudando e vendo dicas, principalmente em seu blog preferido, Sr. Concursado. Então ela conhece Leonardo e a relação deles passa de briga por uma limonada roubada a namorados por uma noite.
(amo fake dating e o ENEM tá me tirando do sério. Esse seria o momento perfeito pra ler esse livro.)
🌙| 3 livros que sempre recomendo
Meu momento de brilhar chegou kkkkkkk
O primeiro é A Menina que Roubava Livros, que já panfletei nesse post. Os outros dois podem ser qualquer um da Marissa Meyer, principalmente Cinder e Renegados (meus preferidos dessas sagas são Scarlet e Supernova, mas não posso recomendar eles se a pessoa não leu o primeiro).
💙| 2 leituras recentes
O último livro q li foi Nos Vemos em Vênus. Não botei muita fé, mas gostei bastante, embora a protagonista tenha me estressado muito em alguns momentos. No geral, ele é uma mistura de Amor & Gelato com Como eu era Antes de Você.
Antes dele, terminei O Assassinato no Trem, o primeiro da série "As Irmãs Mitford Investigam".
E pasmem: as irmãs Mitford não investigaram nada.
O livro tem foco na nova babá dos Mitford e em um policial decidido a solucionar o assassinato que ocorreu no trem. Em resumo, senti que foi muito enrolado e teve pouca ação. Seria melhor se tivesse menos páginas.
🌙| 1 Leitura atual
No momento estou lendo A Bicicleta das Dálias Vermelhas (comecei ontem). Uma amiga virtual da época do meu Ig (2020-2022) me recomendou esse livro (e tbm Peripécias de uma Estudante de Moda). Demorei um tempão pra ler, mas ela acertou em cheio! Até agora estou achando bem a minha cara.
Finalmente acabei de escrever esse post kahskahajhsk ficou quilométrico, mas gostei 🤡🫶🏻
Bjs e boas leiturassss <333
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vini-monteiro · 27 days ago
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★★★★☆ O livro segue a história do caçador de recompensas Rick Deckard, cujo trabalho é "aposentar" androides renegados que escaparam das colônias externas. A história é ambientada em uma Terra no futuro próximo, que sofreu os eventos de uma terceira guerra mundial cataclísmica, chamada 'World War Terminus' (abreviado para 'WWT'). A maior parte da humanidade mudou-se para colônias em outros planetas (Marte é o único a ser diretamente referenciado, mas está implícito que existem outros, e uma missão fracassada em Alpha Próxima também é mencionada). 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?' começa lentamente. As primeiras cinquenta páginas são usadas para definir o cenário e fornecer ao leitor algum conhecimento prévio, antes de realmente entrar na história. Gostei da maneira como a história flui e aumenta gradualmente o ritmo, o autor conseguiu manter o leitor tenso, com muitas reviravoltas completamente inesperadas. Quando Rick é preso pela agência de caça de recompensas falsas, o leitor não tem ideia do que está acontecendo. Eu achava que Rick de alguma forma havia avançado no tempo, o que não poderia estar mais longe da verdade, Phillip consegue mudar um pouco as cenas monótonas, com risco de vida para Deckard, em poucas linhas. Outra coisa que achei interessante sobre 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?' foi o fato de Phillip conseguir criar uma atmosfera civil, que está faltando em muitos outros romances de ficção científica. Ao criar uma religião falsa e um programa de televisão, ele consegue reunir uma sociedade pós-guerra realista realmente palpável. Uma das principais correntes subjacentes nos romances de Philip, até onde eu sei, é o fato dele adorar fazer a pergunta: 'O que é real? O que é falso? '. Enquanto 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?' não leva ao extremo, como Ubik faz, ele ainda consegue atrapalhar profundamente a compreensão do leitor sobre o que está acontecendo. Embora isso possa ser visto como bom ou ruim, acho que é uma vantagem, porque é incomum e parte do clichê padrão dos romances de ficção científica e da escrita em geral, além de fazer o leitor parar e pensar mais sobre o que eles estão lendo. No entanto, nem tudo é bom com os 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?'. Enquanto Philip responde a muitas das perguntas que ele levanta ao longo da história, ele deixa quase o mesmo número de respostas. Na minha opinião, deixar o leitor pensando no final de uma história é uma coisa boa, mas Philip leva isso longe demais. Se houvesse uma sequência, é possível que Philip pretendesse escrever uma, mas como é uma novela independente, sinto que isso prejudica bastante a história como um todo. Outra coisa que eu não gostei foi o final. Parece fora de lugar e não faz sentido para mim. Usar a religião falsa que Philip inventou como uma peça importante da trama não me convenceu. No entanto, o resto do romance compensa o final decepcionante. Minha única queixa principal é o fato de que a prosa atual não é boa. No geral, 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?' é um livro incrivelmente profundo e complexo que contribui para uma leitura muito interessante. Na superfície, pode parecer qualquer outra aventura de ficção científica, mas Philip consegue pintar uma imagem sombria e incrivelmente realista de uma futura Terra, enquanto ainda tem personagens críveis. Além dos obstinados, eu recomendaria este romance para quem gosta de ler um livro para mais do que apenas entretenimento. De certa forma, 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?' é realmente muito filosófico. Agora, isso é algo incomum para um romance de ficção científica! Um livro incrivelmente profundo e complexo que contribui para uma leitura muito interessante. 'Os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?' tive um efeito tremendo no gênero de ficção científica como um todo, qualquer fã de ficção científica deve definitivamente lê-lo.
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blogdojuanesteves · 5 months ago
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10 ANOS DE GUERRAS SEM FIM > GABRIEL CHAIM
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O paraense Gabriel Chaim em seu livro 10 anos de guerras sem fim (Editora Vento Leste, 2024) mostra o horror que são as tragédias como uma guerra, mas também como as pessoas convivem com ela, em vestígios de vida e morte. No entanto, seus "bastidores" destes conflitos chegam a ser líricos em sua palete. Dificil não lembrar do aragonês Francisco Goya (1746-1828) com sua pintura Três de maio, de 1808, quando este artista nao mostra a morte imediata mas sim o medo de quem vai morrer; o londrino William Turner (1775-1851), com seu The Slave Ship, (originalmente Slavers Throwing overboard the Dead and Dying—Typhon coming on), exibido em 1840 na Royal Academy, ou mais recentemente o alemão Felix Nussbaum (1901-1944) , de origem judaica, em sua tela Fear (autorretrato com sua sobrinha Marianne), de 1941, revelando o terror sofrido pelos judeus no holocausto.
Chaim produz uma imagem de caráter háptico e mostra seu périplo pela nossa triste história contemporânea (em andamento) abordando o Estado Islâmico ( 2015-2020), o califado que impõe o terror no Oriente Médio, Síria ( 2013), Iêmen ( 2018), Líbia ( 2019), Nagorno-Karabakh (2020), Ucrânia ( 2022) e Israel, Cisordânia e Gaza ( 2023). Imagens que foram publicadas, junto com seus filmes em vários países do mundo. Como explica o jornalista paulistano Fernando Costa Netto, outro veterano no registro dos conflitos mundiais ( leia aqui o livro Maybe Airlines Sarajevo, (Garoa Livros, 2021) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648095913040052224/maybe-airlines-sarajevo-fernando-costa-netto) "Um dos traços de seu trabalho é de reconhecer e capturar certos instantes em que a realidade começa a parecer ficção."
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O fotógrafo aqui diferencia-se de outros nomes da fotografia mundial como o americano James Nachtwey, cuja "exposição" dos conflitos muitas vezes beira o grotesco, como em Deeds of War ( Thames & Hudson, 1989) ou em Inferno ( Phaidon Press, 1999). As imagens de Chaim nos comovem por um sentido mais amplo, ainda que não deixem de ser muito contundentes, mas especiais por não serem sensacionalistas. A começar pela pouca amostragem de corpos de vítimas, embora as suas existentes possam recordar ocasiões registradas em fotografias icônicas como a feita pelo soldado americano Ron Haeberle do massacre de Mỹ Lai ocorrido em 1968 e que vitimou cerca de 500 civis sul-vietnamitas, sendo 182 mulheres (17 grávidas) e 173 crianças, executados por soldados do exército americano na Guerra do Vietnã. Ou mais remotamente as cenas produzidas pelo inglês Roger Fenton (1819-1869), impressas em albuminas, da Gerra da Criméia em 1855, pela sua palete semelhante que representam uma das primeiras tentativas sistemáticas de documentar uma guerra por meio da fotografia.
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Gabriel Chaim é mais refinado - e de certa forma mais sutil, quando nos comove de uma outra maneira. Basta ver o "still" da capa para entender: Um rifle apoiado em uma poltrona, ou  como por exemplo um jogador de futebol pulando que podemos confundir à primeira vista como tendo levado um tiro em Taiz, no Iêmen desfazendo a lógica do assombro; A mulher armada que observa dois corpos de extremistas do Estado Islâmico aos seus pés, após um combate com a unidade feminina de proteção as mulheres no deserto de Raqqa na Síria. O médico curdo que trata um extremista debilitado nos meses do cerco a Bhagouz. al -Hassakah na Síria, registrados em tons quentes.
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A dificuldade para fotografar nos conflitos é imensa. Como explica Fernando Costa Netto, são horas para se chegar no momento exato da fotografia. "Às vezes dias de espera, angústia e esforço até chegar nos becos tensos de Aleppo, na Síria ou caminhar pelas perigosas ruas de Kharkiv, na Ucrânia." Quem acompanha o noticiário pode constatar o recorde sinistro de mortes de jornalistas no conflito em Gaza. Não basta apenas fotografar para estar equilibrado psicologicamente entrando  nestes lugares, além de uma intricada logística para movimentar-se da maneira mais rápida que a imprensa contemporânea eletrônica exige. A jornalista e editora paulista Ana Celia Aschenbach que escreve o posfácio relata uma espera de quase dois meses para ter a permissão para documentar as forças israelenses em Gaza. Segundo ela, foi o primeiro estrangeiro a ter essa possibilidade.
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Lembramos de dois filósofos franceses: Paul Virilio (1932-2018) com sua "dromologia"o impacto da velocidade na sociedade e Georges Bataille (1897-1967) e suas teorias da visão, da imagem e da destruição, pensando em um certo ocularcentrismo. A proximidade com os corpos antagonizando à visibilidade, o que anteriormente  encontrava-se fora do nosso campo de visão, até chegarmos aos mísseis de cruzeiro usados pela primeira vez na Guerra do Golfo em 1991, que levou-nos não só a uma descorporificação mas a desmaterialização contínua do observador, mas também um atrofiamento da imaginação e consequente destruição da consolidação da memória natural, como explica o ensaísta lisboeta José A. Bragança de Miranda em sua Teoria da Cultura (Edições Século XXI, 2002).
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Podemos fazer um paralelo à arte do irlandês Francis Bacon (1909-1992) a partir do pensador francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). É difícil saber onde começa a pintura e onde inicia a massa pictórica. Onde começa o homem naquele homem pintado, como encontramos na fenomenologia da percepção em O olho e o espírito ( Cosac Naify, 2013). O que Gabriel Chaim faz em seu livro, não é apenas uma representação das pessoas que sofrem no conflito mas sim a procura por lhes conceder uma visão mais digna através de seu estilo fotográfico, aproximando-se grosso modo de uma écfrase, quando pensamos na retórica de sua descrição do que são estas guerras.
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Em A History of the World in 10 1⁄2 chapters (Jonathan Cape, 1089) no quinto capítulo "O Naufrágio" o ensaísta inglês Julian Barnes trata da catástrofe real do naufrágio do veleiro Medusa, avaliando-a pela pintura do francês Théodore Géricault (1791-1824). Pelo seu olhar, ele aprofunda-se e a avalia criticamente usando suas habilidades investigativas, procurando preencher as lacunas por meio de várias evidências. Ainda que posteriormente tenha sofrido críticas quanto a ignorar os negros que estavam na balsa, seu enredo é que só enxergamos a intensidade de uma tragédia quando a vemos representada pela arte. É o que encontramos nestes 10 anos de guerra sem fim, de Gabriel Chaim, que nos instiga a pensar o antes e o depois.
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O fotógrafo transcende o modelo canônico da representação do corpo. Em sua epígrafe "Sentidos" ele ecoa: o cheiro da pólvora queimada dos tiros sequenciais da AK 47 enquanto zumbidos de balas cruzam o ar em sua direção. Brincadeiras e risadas confundem-se com gritos pedindo água entre estrondos perturbadores dos ataques aéreos... A preparar o leitor para o que vem pelas 248 páginas, a grande maioria em cores. Em suas narrativas para cada lugar que esteve Chaim escreve: "Apesar de não ter me exposto tanto, a cobertura da guerra entre Israel e Palestina foi a mais difícil da minha carreira..."
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No último capítulo dedicado a Israel/ Cisjordânia/ Gaza, 2023, ele continua: "Uma polarização talvez nunca vista antes e jornalistas demonizados. De um lado,  civis brutalmente assassinados pelo grupo Hamas. De outro, civis dizimados por bombardeios israelenses. A guerra em Gaza, sobretudo, mostra que não existem mais limites para abater o oponente e isso irá levar a um patamar mais trágico ainda guerras futuras caso os senhores de guerra decidam seguir pelo mesmo caminho..." Uma espécie de profecia amparada por suas imagens.
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Fotojornalistas retratam o que é visto por eles. Claro, com algumas ressalvas onde a realidade foi deturpada por fotógrafos e editores, como vimos no fatídico 8 de janeiro no Brasil e em outras diversas ocasiões recentes mundo afora. Nesta década percorrida por Gabriel Chaim, como escrito por Fernando Costa Netto em seu prefácio, este livro "consagra o fotógrafo como um dos mais originais e corajosos profissionais da fotografia brasileira e mundial," Seus relatos controversos e incômodos são o que nós precisamos, assim como seu testemunho, pois é a missão do documental, contínua Costa Netto, e podemos acrescentar, do fotojornalismo que mostra os fatos como eles são. "até para que não sejam deturpados mais tarde."
Imagens © Gabriel Chaim        Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Vento Leste
Publisher: Mônica Schalka
Fotografias e texto: Gabriel Chaim
Tratamento das imagens: Marcelo Lerner/ Giclée Fine Art Print
Curadoria e texto: Fernando Costa Netto
Texto/posfácio Ana Celia Aschenbach
Projeto gráfico: Ciro Girard
Coordenação editorial: Heloisa Vasconcellos
Edição bilíngue: Inglês/ Português
Impressão: Leograf- 1000 exemplares em brochura.
Onde adquirir: https://www.ventoleste.com/produto/10-anos-de-guerras-sem-fim-31
*Lançamento dia 10 de junho, às 19hs, na Livraria da Travessa, 
Rua . Visconde de Pirajá, 572 - Ipanema, no Rio de Janeiro,
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joegrafia · 2 months ago
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Uma Coisa Absolutamente Fantástica - Hank Green
Queria ter gostado mais do livro de Hank Green – Uma Coisa Absolutamente Fantástica. Pronto. Começo logo tirando isso do caminho, porque sei que o livro é mais do que essa impressão que me acompanhou da primeira à última página.
Uma Coisa Absolutamente Fantástica narra exatamente o que o título propõe: um acontecimento totalmente fora de série! E essa história fantástica, com traços futuristas e absurdos, é muito envolvente. April e Andy, um dia, se deparam com uma escultura gigante, que mais parece um robô, em plena madrugada, em um dos lugares mais movimentados do mundo. Decidem filmar um vídeo para documentar na internet e ver se ganham alguma notoriedade (altamente Vlogbrothers, não é mesmo?!). E acabam ganhando um enorme destaque mundial – já que, na verdade, de escultura, esse "robô" não tem nada. E essa coisa – absolutamente fantástica – vai mudar o curso da humanidade.
Acho que as proporções das histórias que mudam o curso de toda a humanidade me afastam um pouco de me prender à trama, e sei que isso é algo mais pessoal. Quero dizer, como?! Como um evento nos afeta de forma global? Como um acontecimento fantástico poderia acontecer dessa forma? É claro que estamos falando de uma ficção. Então entra a figura de Hank Green para ajudar a "sanar" essa "falha".
Hank captura bem a percepção científica de tudo que acontece na história – o que é fantástico, já que ele mesmo é o "cara da ciência". Só por isso, me vejo envolvido em uma aventura narrada sob a perspectiva dessa ficção, desse acontecimento fantástico, mas até certo ponto também da ciência. Também dos elementos, da pesquisa – e da falsa pesquisa! Não sei ao certo em que momento Hank escreveu o livro, mas dá para perceber as alfinetadas que ele dá em fake news, na polarização – esta sim, mundial – e nas consequências duríssimas das guerras ideológicas e bélicas.
Hank consegue capturar um momento recente da história da humanidade, o que nos arrasta ainda mais para perto de uma realidade… Mas uma realidade atravessada pelo fato absolutamente fantástico de robôs gigantes alienígenas invadindo a Terra. Tá vendo?! É confuso, mas de um jeito bom. "A vida imita a arte, e a arte imita a vida…" Mas o fato permanece: mesmo sabendo que este livro rapidamente vai envelhecer (Hank usa muitas referências a uma internet do agora, com redes sociais e acontecimentos localizados no tempo. Isso tende a esvanecer rapidamente em livros), é muito legal ver a forma como ele conseguiu capturar toda uma década de polarização e conflitos e escrever uma ficção sob esses contextos.
Mas volto ao começo deste texto: Queria ter gostado mais do livro de Hank Green – Uma Coisa Absolutamente Fantástica. E queria ter me envolvido mais com os personagens – principalmente com nossa protagonista, April May! Fiquei frustrado com a forma como a personalidade dela preenche o livro e não parece ceder facilmente. O que comecei a achar que era apenas o autor querendo mostrar que, na verdade, não somos perfeitos e nem sempre estamos certos, acaba parecendo mais um "não, é isso mesmo. April é egocêntrica, egoísta e completamente cheia de si."
A obra alimenta esse comportamento da protagonista. Insiste no fato de que nada daquilo seria possível se não fosse pela mente de April May – e ela parece saber disso também. Quando parece que teremos a redenção, ou alguém finalmente a confrontou profundamente (como foi com Maya, ou Andy), ela entenderá tudo! Mas não. Logo em seguida, o livro prova novamente que talvez ela esteja correta. Talvez o esforço feito pelos outros valha mesmo menos que o dela. É irritante.
É claro que isso não significa que não gostei do livro. Para ser sincero, estou bastante envolvido! O suficiente para querer desesperadamente saber o desfecho, na continuação – que ainda vou comprar – Um Esforço Lindo e Fútil! Já disse antes e repito: Hank captura o nosso tempo e consegue comprimir isso em um livro repleto de mistérios sobre os alienígenas Carl, muita polarização política relacionada à ciência e quebra-cabeças envolventes que desvendam a origem (ou pelo menos o caminho) dos extraterrestres espalhados pelo mundo!
É nisso que o livro brilha: na união, no senso de comunidade (que, por algum motivo não muito claro, April ignora), na união dos personagens curiosos que cercam a vida de April May – Andy, Maya, Miranda… E suas mentes brilhantes, cada um com sua especificidade. Gosto também de como o livro gira muito mais em torno da reaç��o das pessoas – dentro da internet – do que sobre o fato de que há seres fantásticos pairando sobre a Terra. É quase real demais para imaginar tudo isso. Me faz pensar como seria para nós, aqui e agora, fora da ficção, se descobríssemos os caminhos para os extraterrestres Carl.
Mais do que isso, é muito prazeroso ver um mundo que existe na mente do autor sendo descrito à nossa frente. Ver a relação de Hank com a internet e vídeos (um paralelo legal com os Vlogbrothers e o canal de Andy e April), ou mesmo toda a questão dos quebra-cabeças, ciência, dados científicos do mundo real x ficção. Sem contar a grande sacada do sonho compartilhado dos Carl – que imediatamente me fez lembrar desse "horror" que vem sendo propagado na internet, dos "Espaços Liminares". Seria o sonho dos Carl um desses lugares? Uma backroom? Nem sei, e também não sei se Hank conhecia esses conceitos, ou se foi apenas o zeitgeist.
Por fim, Uma Coisa Absolutamente Fantástica entrega exatamente o que seu nome tão adjetivo propõe: uma aventura fantástica sobre esse fato intrigante e inesperado. Uma trama que evolui como o fogo-vivo que é a internet. Com mistérios que só poderiam vir de alguém tão conectado com a ficção, a ciência e a música quanto Hank. Mal posso esperar pela continuação! Espero gostar ainda mais e que, quem sabe, ela resolva algumas das minhas questões sobre essa coisa absolutamente fantástica.
(Acho que tem dois Carls "estacionados" na orla de Olinda... Não acha?!)
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Uma Coisa Absolutamente Fantástica - Hank Green
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edisonblog · 7 months ago
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Jean Maurice Eugène Clément Cocteau, was a French poet, novelist, filmmaker, designer, playwright, actor, and theater director.
Cocteau began writing at the age of ten and at sixteen he published his first poems, a year after leaving the family home. Despite distinguishing himself in virtually every literary and artistic field, Cocteau insisted that he was fundamentally a poet and that all of his work was poetry.
In 1908, at the age of nineteen, he published his first book of poetry, La lampe d'Aladin. His second book, Le prince frivole ("The frivolous prince"), published the following year, would give rise to the nickname he had in Bohemian circles and in the artistic circles that he began to frequent and in which he quickly became known.
Around this time he met the writers Marcel Proust, André Gide, and Maurice Barrès. Edith Wharton described him as a man "to whom every great verse was a sunrise, every sunset the foundation for the Celestial City..."
During the First World War, Cocteau served with the Red Cross as an ambulance driver. During this period he met the poet Guillaume Apollinaire, the painters Pablo Picasso and Amedeo Modigliani and numerous other writers and artists with whom he would later collaborate.
Russian ballet impresario Sergei Diaghilev challenged Cocteau to write a scenario for a new ballet - "It surprises me", Diaghilev was quoted as saying. The result was Parade, which would be produced by Diaghilev in 1917, with scenography by Picasso and music by Erik Satie. (Maisons-Lafitte, July 5, 1889 — Milly-la-Forêt, October 11, 1963)
Together with other Surrealists of his generation (Jean Anouilh and René Char, for example), Cocteau managed to masterfully combine the new and old verbal codes, staging language and technologies of modernism to create a paradox: a classic avant-garde. His circle of associates, friends and lovers included Jean Marais, Henri Bernstein, Édith Piaf and Raymond Radiguet.
His plays were taken to the stages of the Grand Theatres, on the Boulevards of the Parisian era in which he lived and which he helped define and create. His versatile, unconventional approach and enormous productivity brought him international fame.
He was elected member of the French Academy in 1955.
Cocteau made seven films and collaborated as a screenwriter and narrator in a few more. All rich in symbolism and surreal images. He is considered one of the most important filmmakers of all time.
#edisonmariotti @edisonblog
.br
Jean Maurice Eugène Clément Cocteau, foi um poeta, romancista, cineasta, designer, dramaturgo, ator, e encenador de teatro francês. 
Cocteau começou a escrever aos dez anos e aos dezasseis já publicava suas primeiras poesias, um ano depois de abandonar a casa familiar. Apesar de se distinguir em virtualmente todos os campos literários e artísticos, Cocteau insistia que era fundamentalmente um poeta e que toda a sua obra era poesia. 
Em 1908, com dezanove anos, publicou o seu primeiro livro de poesia, La lampe d'Aladin. O seu segundo livro, Le prince frivole ("O princípe frívolo")), editado no ano seguinte, daria origem à alcunha que tinha nos meios Boémios e nos círculos artísticos que começou a frequentar e em que rapidamente ficou conhecido. 
Por esta altura conheceu os escritores Marcel Proust, André Gide, e Maurice Barrès. Edith Wharton descreveu-o como um homem "para quem todos os grandes versos eram um nascer-do-sol, todos os por-do-sol a fundação para a Cidade Celestial…"
Durante a Primeira Guerra Mundial, Cocteau prestou serviço na Cruz Vermelha como condutor de ambulâncias. Neste período conheceu o poeta Guillaume Apollinaire, os pintores Pablo Picasso e Amedeo Modigliani e numerosos outros escritores e artistas com quem mais tarde viria a colaborar. 
O empresário russo de ballet, Sergei Diaghilev, desafiou Cocteau a escrever um cenário para um novo bailado - "Surpreende-me", teria dito Diaghilev. O resultado foi Parade, que seria produzido por Diaghilev em 1917, com cenografia de Picasso e música de Erik Satie. (Maisons-Lafitte, 5 de julho de 1889 — Milly-la-Forêt, 11 de outubro de 1963) 
Em conjunto com outros Surrealistas da sua geração (Jean Anouilh e René Char, por exemplo), Cocteau conseguiu conjugar com mestria os novos e velhos códigos verbais, linguagem de encenação e tecnologias do modernismo para criar um paradoxo: um avant-garde clássico. O seu círculo de associados, amigos e amantes incluiu Jean Marais, Henri Bernstein, Édith Piaf e Raymond Radiguet.
As suas peças foram levadas aos palcos dos Grandes Teatros, nos Boulevards da época parisiense em que ele viveu e que ajudou a definir e criar. A sua abordagem versátil e nada convencional e a sua enorme produtividade trouxeram-lhe fama internacional.
Foi eleito membro da Academia Francesa em 1955.
Cocteau realizou sete filmes e colaborou enquanto argumentista, narrador em mais alguns. Todos ricos em simbolismos e imagens surreais. É considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos.
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nanagoeswest · 1 year ago
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leituras de agosto
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“ensaio sobre a cegueira” por José Saramago
Eis o livro da book lottery para agosto. Tinha imensa vontade de reler Saramago. Tal como muito boa gente fiquei com trauma do autor depois do "Memorial do Convento", que fiz questão de ler na integra durante o secundário. Não consigo explicar a diferença que senti entre estes dois Saramagos. O livro que vos falo ganhou um Prémio Nóbel no ano do meu nascimento, apenas para compreenderem a grandiosidade da obra. A leitura não é vagarosa e enfadonha como a do "Memorial". É antes uma distopia epidémica onde toda a população é afetada por uma cegueira clara, sem razão aparente. Confesso que tive breves vislumbres das nossas epidemias e pandemias, coisa que revela a mente organizada e real do escritor. Quanto ao livro em si confesso que é um pouco fora da "minha praia". Contudo achei-o fascinante. Li-o num instante pela curiosidade desmedida de querer saber o desfecho. Eis que Saramago consegue levar-nos numa aventura imprevisível.
“an obsession with butterflies” por Sharman Apt Russell
Por fim acabei este livro. Comecei-o no mês anterior mas precisei de uma pausa. O livro é extremamente interessante e de nicho, pois aborda tudo o que é relacionado com borboletas. Por ser tão específico comecei a sentir um enjoo por falta de novidade. Aprendi muito embora, não saiba até que ponto o recomendaria. Dou-lhe as três estrelas pela escrita bonita.
“the descent of man" por Perry Grayson
Sou feminista e, por isso mesmo, vi interesse neste livro. Este foi escrito por um homem artista, explora a masculinidade na contemporaneidade e como consegue ser tóxica. Aborda os problemas sistémicos do patriarcado e de como (também) reprime os homens de uma vivência saudável. Penso que são livros como estes que nos dão a perspectiva do outro lado da moeda. Que nos faz ver que um objetivo em comum é possível e vantajoso para a generalidade. Considero "The Descent of Man" um livro leve e até cómico, cheio de tópicos necessários e bem refletidos. Recomendo-o sem pensar duas vezes.
“tóquio, diário 1946” por Franco Nogueira
Comprei este livro porque adoro o Japão e porque sou uma cusca, curiosa por diários. Este livro retrata a ida de um diplomata português para a Tóquio no pós Segunda Guerra Mundial. O autor, procura captar a essência deste país em ruínas, do estado de espirito dos locais e dos estrangeiros. Considero-o um retrato bastante descritivo e quase sociológico desta época. Foi uma leitura muito diferente do que costumo procurar. Ganha-se outra noção, temos um visualização em primeira pessoa destes acontecimentos históricos.
“birthday girl” por Haruki Murakami
Este livro é pequenino e lê-se em meia hora. Nunca antes tinha lindo o tão famoso Murakami e com este livro tive um vislumbre do seu estilo e escrita. O livro embora de rápida leitura, deixou-me a pensar. Deu-me depois aquele momento de realização de um "Ah! Não pode!". Confesso que fiquei bastante surpreendida.
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alinasjornadas · 9 months ago
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Indicação Semanal = “A Primeira Guerra Mundial e a Imprensa Brasileira"
🖋 PUBLICAÇÃO DE = Sidney Garambone
📃 PÁGINAS = 112
Avaliação: 5.0 ⭐
O livro concede narrações das percepções da imprensa brasileira sobre as ocorrências globais que inauguraram uma das conflagrações mais exponenciais da humanidade, com enfoque para o cenário da Primeira Grande Guerra Mundial, evidenciando ponderações brasileiras sobre o decurso das divergências mundiais. Iniciando suas colaborações com uma dose de realidade sobre a escassez informacional da época; sem rádios, Televisores e/ou acessos à web, recorrendo à imprensa como o único e validado meio de informação.
#APrimeiraGuerraMundialeaImprensaBrasileira #SidneyGarambone
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claudiosuenaga · 1 year ago
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youtube
Os 25 anos do fim de BABYLON 5: A mais iluminada e amaldiçoada das séries de ficção científica
Babylon 5, criado, produzido e roteirizado por J. Michael Straczysnki, foi uma série de ficção científica das mais bem elaboradas, sérias, profundas e abrangentes, a primeira do gênero a utilizar um arco multitemporadas para toda a sua história focada em política, diplomacia, negócios, religião, filosofia, conflitos e guerras durante os anos de 2257 e 2262. O futuro projetado por Babylon 5, ao contrário do de Star Trek, é de um pessimismo atroz. O nome Babylon 5 é uma referência tanto a Babilônia como à Torre de Babel.
Babylon 5 concentra em cada episódio, talvez mais do que qualquer outra série já feita, uma profusão de símbolos maçônicos e illuminati (pirâmides, Olhos de Hórus e o Sol são os mais recorrentes) com alusões à formação de um Governo Único Mundial totalitário (chamado de Earth Alliance) e de uma agência estatal de telepatas, a Psi Corps, que nada mais seria do que o Instituto Tavistock expandido a impor o controle mental à toda a população.
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pplivros · 1 year ago
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A Garota Que Você Deixou Para Trás - Jojo Moyes
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Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo — a família, a reputação e a vida — na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra.
Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo.
A GAROTA QUE VOCÊ DEIXOU PARA TRÁS
Quando fizer o download de algum livro, deixa uma reposta para outras pessoas baixarem também.
Beijinhos e aproveitem ! <3
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bunkerblogwebradio · 1 year ago
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“Dez grandes mentiras” sobre Israel
“Todos os países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à democracia.”
Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma
Michel Collon, um jornalista e autor belga, criticou a mídia europeia em seu livro “Israel, let’stalk about it”, de estar “mentindo” há décadas para as pessoas com o intuito de fornecer suporte a Israel.
Collon, em seu livro, relacionou “10 grandes mentiras” disseminadas pela mídia ocidental com objetivo de “justificar a existência e ações de Israel”, as quais são apresentadas concisamente abaixo:
1. A primeira mentira é que o Estado de Israel foi estabelecido em reação ao massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Esta noção é completamente errônea. Israel é, de fato, um projeto dominador que foi aprovado no Primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, Suíça, 1897, quando judeus nacionalistas decidiram ocupar a Palestina.
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2. A segunda justificativa para estabelecer e legitimar Israel é que os judeus estão retornando para a terra de seus antepassados, de onde foram expulsos no ano 70 DC.
Isto é uma lenda. Eu tenho conversado com o famoso historiador israelense Shlomo Sand e outros historiadores, e eles todos acreditam que não aconteceu nenhum “êxodo”, portanto, não tem sentido falar em “retorno”. As pessoas que moram na Palestina não deixaram suas terras na antiguidade.
De fato, os descendentes de judeus residindo na Palestina são as pessoas que sempre moraram na Palestina. Aqueles que reclamam querer retornar a sua terra são originários da Europa ocidental e oriental e do norte da África.
Sand diz que não existe nação judaica. Os judeus não têm uma história, língua ou cultura em comum. Eles têm somente coisas em comum em sua religião, e religião não faz uma nação.
Segundo um artigo publicado pela revista alemã Der Spiegel, Shlomo Sand afirma que “nós não somos um povo, nós não temos direito a estas terras. Se isso for ensinado nas escolas israelitas haverá paz.” – NR.
3. A terceira mentira é que imigrantes judeus ocuparam a Palestina; ela era um país vazio e desocupado.
Entretanto, existem documentos e evidências que provam que no século XIX, produtos agrícolas da Palestina eram exportados a diferentes países, incluindo a França.
4. Quarta, algumas pessoas dizem que os palestinos deixaram seu país por vontade própria.
Isto é mais uma mentira, na qual muitas pessoas acreditaram, incluindo eu mesmo. Durou até quando os próprios historiadores israelenses, como Benny Morris e Ilan Pappe, disseram que os palestinos foram expulsos e banidos de suas terras pelo uso da força e do terror.
5. É dito que Israel de hoje é a única democracia no Oriente Médio e deve ser protegida; é o “governo da lei”.
Mas em minha opinião, não é somente o não-governo da lei, mas é o único regime onde a lei não define seu território e fronteiras. Todos os países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à democracia.
6. É triste que os EUA tentam proteger a democracia no Oriente Médio protegendo Israel. E nós sabemos que a ajuda financeira anual dos EUA a Israel é de 3 bilhões de dólares. Este dinheiro é usado para bombardeamento dos países vizinhos.
Mas a América não está atrás de estabelecer democracia no Oriente Médio; ela quer o fluxo livre de petróleo.
7. Eles fingem que os EUA (a UE – NR) buscam um acordo entre Israel e Palestina
Isso está completamente errado e é uma mentira. O ex-representante da política externa da União Europeia, Javier Solana, disse a Israel que “vocês são os 21º país da União Europeia”. As indústrias bélicas europeias cooperam com as indústrias militares israelenses e as suportam financeiramente. Mas quando os palestinos elegem seu governo, a Europa não o reconhece e dão luz verde para Israel atacar a Faixa de Gaza.
8. Quando alguém conversa sobre estes fatos e a história de Israel e da Palestina, quando alguém revela os interesses dos EUA nesta situação, eles te chamam de antissemita para te manter em silêncio.
Mas nós devemos dizer que quando criticamos Israel, isso não é racismo ou antissemitismo. Nós criticamos um governo que não acredita na igualdade entre judeus, cristãos e muçulmanos, e desta forma destrói a paz entre os seguidores destas diferentes religiões.
9. A mídia de massa diz que os palestinos provocam a violência e o terrorismo. Nós dizemos que o exército de ocupação de Israel é violento, a política que tem roubado as terras e os lares dos palestinos é violenta.
10. Uma questão que é levantada é que não há nenhuma maneira para resolver esta situação, e não há solução para o ódio e rancor causados por Israel e seus cúmplices.
Mas há uma solução. A única coisa que pode parar este processo é a pressão pública sobre os cúmplices de Israel nos EUA e na Europa e outras partes do mundo; pressão pública sobre a mídia de massa que se abstém de nos dizer a verdade sobre Israel; e usando a internet e outras mídias para divulgar as reais notícias sobre a Palestina.
presstv.ir
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aprendizmestre · 2 years ago
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(A vida de Elionay formação) “Em memórias de Elionay o GRANDE JOVIAL E DRAGÃO” 01 Infância Na infância depois de passa o que mencionado em livros anteriores sobre a vida de Elionay o Grande esses acontecimentos aconteceram na sua vida… 02 Formação No começo Elionay foi para o parque vitória seu primo entrou no quarto ainda formado em reforma que seria a casa de seus pais e Elionay mas ele subiu até o lugar em construção e Elionay furou o pé com prego depois o tijolo bateu na cabeça de Elionay na infância ele fez pontos e domou vacina ante tétano e seu primo dali começou ao invejar… 03 Criança Aos cinco anos assistiu karater kid e depois o 2 e o 3 e ouviu na igreja sobre davi e sansão e ligava a televisão para assistir shurato e no fim mulan e antes muitos animes do japão nisso ele escolheu posturas como se renovar de gogu e atribuições ele admirou e tentou fazer do mesmo modo e entendeu seu caráter e admitiu fazer daquele modo e ser parte da sua personalidade e ele com isso cantou musicas a deus na infância pegou uma arpa e tocou e admitiu depois de algum tempo aprender karater e ser musculoso e surpreender como algo falou… 04 Silas Malafaia e pastores Ligava a televisão por ficar intrigado com o modo de pastores como silas malafaia e rr soares e outros americanos e admitiu conselhos e suas inteligência em assuntos religiosos e seu aprendizado… 05 Televisão Na televisão assistiu alguns programas para crianças alguns desenhos ensinaram algum atributo como hierarquia outros modos de poderes e modos brutos e misticismo e força maior recheado de o tom filosófico mas ele pensou em aptidões e em poderes e sexismos e força interior… 06 Estudos Em estudos ensinaram tipos de matérias como ética e sensibilidade e fator humano e outras matérias e ensinou em forma de musica primeira guerra mundial e segunda guerra mundial e compasso e aprendeu compasso e sobre os samurais que eram um símbolo de resistência… 07 Seu Primo loucura Seu primo pareceu que escondia o rosto mas ele Elionay por pensar que uma garota namorava o seu primo faz o mesmo para sair do bairro e não gostar dos tios também faz o mesmo até sair e venderem a casa e ele realmente ficar louco… 08 Pobre formação Pensando que era pobre e não tinha formação não tinha dinheiro nem trabalho e morando na kitkete aceita aproveitar a oportunidade de morar com seus pais e sair com alguma formação e se forma na microlins em web desagnir e entende na faculdade letras na fama a faculdade aprendeu a escrever e tranca por causa do pastor adão que o estava perseguido… 09 Lume Filmes Frede machado não aceita comprar o roteiro de Elionay nem os efeitos e quer que ele filme alguma coisa e sai daquele lugar e pensa que só queria ter fama e decide fazer algo de poder por futebol e flamengo mas depois é esfaqueado e o filho de Frede mostrou que o lugar é uma empresa então decide ter sua própria empresa com sua autoria de revistas e no fim de desenhos animados e fazer pacto para cumprir seu sonhos… 10 Jornada Depois na juventude sabendo que é profeta e tem deuses nele sendo batizado da língua labasul faz seus sinais e maravilhas e coloca dilma no poder e vence pelo flamengo e seleção brasileira e ajuda na formula 1 e vive tudo o que sua história disse após essa… by superstar elionay
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klebiojunior · 2 years ago
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🥀: Mrs. Dalloway - Virgínia Woolf (1925)
📖: "Mrs. Dalloway disse que ela mesma iria comprar as flores"
Assim somos convidados a mergulhar no fluxo de pensamentos constantes dos incríveis personagens criados por Virgínia Woolf.
Quão importante é uma caminhada pela Londres pós-guerra do início do século XX? Uma festa está sendo planejada e Clarissa Dalloway precisa cuidar de todos os preparativos naquele dia de junho.
Recém curada de uma gripe terrível (a espanhola) e cinco anos após a primeira guerra mundial, Clarissa ainda enfrenta as dificuldades de viver em um mundo caótico cheio de mudanças, enquanto precisa lidar com questões interiores. Ela divide a narrativa com Septimus, o soldado quebrado, que, ao meu ver, é o outro lado da moeda que Clarissa também faz parte: a das pessoas quebradas.
Além disso, diversos outros personagens são apresentados na trama que segue "pulando" de cabeça a cabeça, permitindo que a gente consiga saber o que estão pensando. E assim a história se desenvolve até o fim do mesmo dia no qual ela iniciou.
Gosto desse livro especialmente pelo fato dele retratar o cotidiano ordinário e simples de uma classe determinada, sem acontecimentos bruscos (apenas um) e sem romantizar a vida. Sim, de fato vai acontecer uma festa. Digo até que ela é necessária, visto que o mundo precisa de pessoas como Clarissa, que dão festas e reúnem os amigos. Também é preciso entender o Septimus, e pensar em como falhamos ao longo da história...
Falando sobre estrutura: pode ser deveras difícil ler este livro; ele demanda esforço, cuidado, manejo e dedicação. O tempo é cronológico; se passa na mente das pessoas ao longo de um único dia, o que torna a narrativa um pouco densa. Mas pensemos que livros não possuem fórmula pronta, e como é incrível um livro que se propõe a ser diferente e consegue majestosamente ser bom...
Septimus e Dalloway são versões de Virgínia, a versão que teve coragem e a versão que inveja a coragem do anterior, respectivamente.
Mas Mrs. Dalloway decidiu que iria ela mesma comprar as flores.
#literatura #livros #virginiawoolf #mrsdalloway
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itacoisa · 2 years ago
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Primeiras Impressões - Lendo O Caminho dos Reis #1 | Arquivos de Cosmere
Comentando até a página 162 - Interlúdio ao Capítulo 7.
Finalmente lendo o livro mais >>mendigado<< pelos leitores de fantasia no Brasil, por isso não podia deixar passar em branco, portanto, vou TENTAR ir comentando o que estou achando da leitura. :) 
--> LEMBRANDO QUE POSSUI SPOILERS <;--
Okay, sobre o prelúdio: entendi nada. Só sei que o Kalak quer pedir demissão e o Jezrien (o rei imortal) deixou, Talenel foi de arrasta pra cima e só precisa que um fique ligado ao Sacropacto...
(Acho que esses comentários vão servir mesmo pra me lembrar das coisas, porque parece que vão 45678 personagens em 38484 lugares diferentes).
Agora quanto ao prólogo (que segundo o próprio Sanderson seria o prólogo 2/3), essa parte foi MUITA BOA! É incrível como o autor e o tradutor conseguiram transmitir tudo de uma forma entendível. Me senti assistindo um filme do Nolan, do Dr. Estranho ou High School Musical!!!!! E se tem uma coisa que o Sanderson é craque é em cenas de ação, Mistborn está aí pra provar.
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Esse capítulo, em suma, é o nosso querido Szeth assassinando (em um ato decolonial) Gavilar, o rei de Alethkar e o autor nos apresentando os poderzinhos desse planeta. Ao final, o defunto pediu pro Szeth passar uma mensagem a Dalinar, seu próprio irmão.
Agora no Capítulo 1 (ou o prólogo 3/3) e 2 o nosso recém apresentado e já querido Kaladin está atrás de uma promoção, mas no fim se fudeu. A parte das lutas me lembraram um pouco de Ken Follet e Bernard Cornwell (fica aí a dica).
Já no Capítulo 3, temos uma nova personagem: Shallan, que tem uma missão: dar um golpe e ficar rica. Já estou torcendo por ela!!! Inclusive, gostei muito que ela é artista e devem colocar umas inserções de seus desenhos.
Mas nesse capítulo foi citado alguns termos que eu ainda não estou muito familiarizado e por isso toda vez que são citados eu fico com aquela sensação de que sei o que é mas não lembro, rs. Logo, vou deixar aqui pra consulta (vai que esqueço de vez).
Os primeiros deles são parshedianos e parshemanos. Os parshendianos são mais fortes, altos e inteligentes que os parshemanos, que são dóceis e praticamente mudos (fls. 86); “Parshendiano” é um termo usado pelos Alethianos e significa “parshemanos que raciocinam” (fls. 32). Povo de pele preta com estrias vermelhas.
Certeza que ele vai passar essa impressão de “raça inferior” pra depois desconstruir tudo isso, mas de qualquer forma isso me lembrou os Koloss de Mistborn (mesmo que não tenha nada a ver). Além disso, e ainda falando em semelhanças com Mistborn, os esprenos parecem os espectros... Enfim.
Agora, sobre o rolê dos olhos claros e escuros, eu ainda não estou muito a par, acho que a explicação sobre isso eu deixei passar. Só lembro que tinha alguma coisa de quem tem cabelo preto e olhos claros é “mais puro”, sei lá. 
No Capítulo 4 e 6, Kaladin continua seu sofrimento como escravo e se tem uma coisa que eu espero que o Brandon tenha colocado nesse livro é ele se vingando do mercador de escravos Tvlakv.
O capítulo 6 é muito bom, começa com aquela falsa esperança de que tudo vai dar certo, até que o coitado do Kaladin conseguiu piorar a sua situação de ser UM ESCRAVIZADO, ao ser admitido em seu novo emprego, tornado-se UM ESCRAVIZADO EM UM GUERRA.
Ademais, se você gosta de livros sobre guerra, eu indico muito A guerra não tem rosto de mulher da Svetlana, que nos apresenta algumas declarações de mulheres do leste europeu que participaram da Segunda Guerra Mundial. E, além do tema de guerra, o que me fez associar os dois livros foi o fato de que as mulheres ficavam com a pior tarefa durante o confronto: resgatar os soldados feridos. Era nada mais que a função com a maior taxa de mortalidade, semelhante ao trabalho que nosso querido Kaladin conseguiu.
Já no capítulo 5 e 7, continuamos acompanhando a Marta golpista de Roshar, que simplesmente foi reprovada do ENEM da Jasnah aka Paola Carosella de Alethkar (desculpe pelos apelidos bobos). Nesse ponto, a última coisa da história que li, foi o encontro da Shallan com o Irmão Kabsal, que pediu para que ela desse um recado à Jasnah e, se eu tivesse que apostar, por causa desse recado ela vai ser admitida para ser a pupila.
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Ainda no assunto Shallan, eu achei o plano dela MUITO arriscado... Será que não tinha alguma opção mais fácil de se safar da falência de sua família??? Eu hein.
Vou terminando por aqui. Essas primeiras 150 páginas foram MUITO BOAS, estou bastante empolgado com esse livro. As primeiras impressões foram MUITO positivas.
Eu consigo enxergar uma melhora entre Mistborn e esse livro. Em Caminho dos Reis tudo parece mais completo e real, sabe? Em Mistborn eu sempre tive a impressão que tudo que acontecia ali era bem... local? Parecia que tudo estava sob uma redoma? Sei lá, na minha cabeça isso faz sentido.
Se fosse pra comparar com algum livro de outro autor, eu diria que é bem mais simpático e envolvendo que o início de A Roda do Tempo... (além disso, quero só vê qual vai ser a minha percepção sobre A Roda do Tempo depois que eu terminar O Caminho dos Reis).
E é isso. Está sendo um 10/10. Só espero que eu ainda tenha paciência em continuar comentando o livro por aqui...
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frankloko · 2 years ago
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🇧🇷No dia 28 de março de 1941 morria em Lewes, na Inglaterra, a escritora Virginia Woolf. Depressiva, ela cometeu suicídio afogando-se em um rio com um casaco cheio de pedras nos bolsos. Seu corpo só foi encontrado no dia 18 de abril. Nascida no dia 25 de janeiro de 1882, em Londres, a escritora fazia parte do Grupo de Bloomsbury, círculo de intelectuais que, após a Primeira Guerra Mundial, se posicionou contra as tradições da Era Vitoriana. Virginia também ficou conhecida pela sua participação no movimento modernista. Entre suas obras mais famosas estão “Mrs Dalloway” (1925), “Passeio ao Farol” (1927), “Orlando” (1928) e o livro-ensaio “Um Quarto Só Para Si” (1929). Sua última obra foi “Entre os atos”, publicada em 1941, após sua morte. --------------------- 🇺🇸On March 28, 1941, writer Virginia Woolf died in Lewes, England. Suffering from depression, she committed suicide by drowning herself in a river with a coat filled with stones in her pockets. Her body was only found on April 18. Born on January 25, 1882, in London, the writer was part of the Bloomsbury Group, a circle of intellectuals who, after World War I, opposed the traditions of the Victorian Era. Virginia was also known for her involvement in the modernist #mong her most famous works are "Mrs. Dalloway" (1925), "To the Lighthouse" (1927), "Orlando" (1928), and the essay book "A Room of One's Own" (1929). Her last work was "Between the Acts", published in 1941 after her death. Foto: Internet info: history.uol.com.br Colorização: @coresdopassado1 • • • • • #virginawoolfquote #virginiawoolfsociety #virginawoolf #virginiawoolffrases #virginiawoolforlando #vriginiawoolf #colorization #colorização #coloring #colorizationphotos #colorización #literature #netflixbrasil #redeglobotv #restauracaodefotos #colorizaçãodigital #restauraçãofotográfica #brasil #brazil #brasil🇧🇷 #portugal🇵🇹 #deutschland🇩🇪 #germany🇩🇪 #argentina🇦🇷 #italy🇮🇹 #france🇫🇷 (em Manaus - Amazons - Brazil) https://www.instagram.com/p/CqVa_mHrtmB/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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xoxoalucard17 · 2 years ago
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A Cor Púrpura (Alice Walker) - Seus olhos viam púrpura
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Primeira mulher negra a ganhar o prêmio Pulitzer de ficção, Alice Walker é uma das autoras mais importantes do século XX, dona também de uma das obras mais marcantes e relevantes até hoje: A Cor Púrpura. Compartilhando traços com uma das suas grandes inspirações e um de seus livros favoritos, Seus Olhos Viam Deus, de Zora Neale Hurston, o livro de Walker apresenta ao leitor as dificuldades que uma mulher negra passa durante a primeira metade do século XX no sul dos Estados Unidos lançando mão de uma escrita simples e extremamente bem trabalhada, envolvendo o leitor naquela pequena fazenda onde Celie, a protagonista, vive.
Contada em forma de cartas para Deus, é um livro de leitura rápida e delicada, que te machuca e te acalenta, trazendo ainda grandes reflexões não só sobre o tratamento de mulheres naquele período como também reflexões acerca de Deus e acerca das relações dentro da própria comunidade negra do período. De forma maestral, Alice Walker criou uma das obras mais importantes de todos os tempos se utilizando de erros gramaticais e sintáticos, trazendo personagens fortes e que não deixam de lutar em momento algum por um lugar ao sol.
A resenha completa sobre o livro, abordando um pouco também a obra de Hurston e o Renascimento do Harlem e ainda comentando sobre o filme clássico de Spielberg, você pode conferir no blog, link abaixo.
❧ A Cor Púrpura (publicado originalmente em 1982)
❧ Alice Walker
❧ 336 páginas
❧ Editora José Olympio
❧ Tradução de Betúlia Machado e Maria José Silveira
❧ ★★★★★
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